sexta-feira, 5 de março de 2021

Resumo discussão Cap. I - A emergência do gênero


 

 “Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre.” - Simone de Beauvoir.


Para entender a necessidade da existência de luta por igualdade de gênero é preciso compreender nossa sociedade como reprodutora de machismo em sua essência. O Brasil segundo o IBGE possui 51,8% de sua população reconhecidamente do gênero feminino, mas onde estão essas mulheres nos espaços de poder social?

De trinta e oito presidentes da república apenas uma mulher foi eleita para o cargo, Dilma Rousseff foi empossada em 1 de janeiro de 2011 e após reeleição em 2014, sofreu um golpe em agosto de 2016 não concluindo seu mandato. Fundado em 1829 o Supremo Tribunal Federal após 177 anos de existência em 2006 teve a primeira mulher presidindo o plenário da côrte a ministra Ellen Gracie Northfleet,  14 anos depois em outubro de 2020 a ministra Rosa Weber tornou-se a terceira mulher a presidir uma sessão no STF. Dados apresentados em 2020 pela revista Forbes apresentam que das dez pessoas mais ricas do Brasil somente uma é mulher ocupando a oitava posição Luiza Helena Trajano é responsável por comandar uma das maiores redes de loja varejistas do país. A primeira mulher parlamentar no Brasil foi a princesa Isabel, que ao completar 25 anos ascendeu em 1871 ao cargo de senadora, sendo Eunice Michiles a segunda mulher a ocupar o cargo e a primeira eleita ao senado apenas em 1979 ou seja 108 anos após a princesa Isabel.

Os dados supracitados são vitórias importantes para a luta da igualdade de gênero mas também nos mostra o quão ainda é resistente em nossa sociedade a presença das mulheres em espaços de poder, o capítulo I do livro “Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista” de Guacira Lopes Louro nos remete a essa reflexão do decorrer das lutas do movimento feminista por esses espaços de poder na politica, ciência, no ambiente profissional e na sociedade no geral, ela nos mostra o como é invisibilizado as questões de gênero e o quanto elas estão fortemente ligadas as desigualdades sociais.

Guacira no capitulo I “A emergência do gênero” diz que normalmente quando falamos de movimento feminista é comum remetemos as lutas do seculo XIX e lembrar das sufragistas que brigaram pelo direito ao voto, mas pouco se fala da “segunda onda” do feminismo com a expansão dele no mundo academico e cientifico. Guacira expõe no capítulo a importância da teorização do movimento justamente para elencar e buscar caminhos que resolvam questões importantes na luta por mais igualdades de gênero. Essa inserção das idéias feministas no meio científico encontrou muita resistência, justamente por esses espaços em maioria dos casos legitimar as ideias machistas perpetuadas em sociedade. 

Por vários momentos houve tentativas de invalidar as ideias feministas na ciência a princípio por serem supostamente politizadas demais, mas não limitando-se a isso e os contrários buscavam também legitimar seus argumentos para a existência das desigualdades entre homens e mulheres baseando-se em aspectos biológicos, buscando comprovar a necessidade de papel feminino e masculino na sociedade. Mas Guacira diz que “não é negada a biologia, mas enfatizada, deliberadamente, a construção social e histórica produzida sobre as características biológicas” ou seja a ideia de gênero decorre de uma construção social, não biológica, e essa construção incide sobre corpos. E não apenas afetando a vida de mulheres cis heterossexuais mas também a vida de LGBTQIA+, pois dentro dessa logica binaria (masculino-feminino, dominar-dominado) se constroi esses papeis predeterminados para esses corpos e é latente como quem não se encaixa neles é oprimido na vida em sociedade, fazendo assim necessidade desses atores construirem uma força de resistencia. 



Por fim, quando entendemos que a construção da ideia de gênero é histórica e compreendemos melhor como os discursos, as representações e as relações entre homens e mulheres mudaram no decorrer dos anos, é possível assim chegar a inferir que a ideia de identidade de gênero é fluida. No capítulo é citado uma fala de Teresa de Lauretis "a construção do gênero também se faz por meio de sua desconstrução" essa ideia é o que deve guiar aquele que anseia estudar sobre gênero e sexualidade, pois nossa sociedade nos moldou machistas e por isso é necessário desconstruir nossos comportamentos, algumas opressões são tão naturalizados que por vezes é praticado até por pessoas que são vítimas dessa opressão, é necessário um constante esforço para mudar o status quo. Guacira termina o capítulo nos alertando que “é indispensável admitir que até mesmo as teorias e as práticas feministas — com suas críticas aos discursos sobre gênero e suas propostas de desconstrução — estão construindo gênero”.


Desmistificando o temido “Kit Gay”

      



        Com sua distribuição suspensa em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), o “Kit Gay” foi o centro de um dos episódios mais lamentáveis para a luta e a garantia dos direitos humanos na história brasileira. Com discursos inflamados, representantes eleitos para o Congresso Nacional propagaram fake news e expressaram sua indignação destilando discurso de ódio sobre o material proposto pelo programa Brasil sem Homofobia, do governo federal.

 Diferente do que foi propagado por alguns políticos e religiosos nas redes sociais, o chamado "kit gay" fazia parte do Projeto Escola Sem Homofobia, que estava dentro do programa Brasil sem Homofobia, do governo federal, desde o ano de 2004. Ele era um material voltado para a formação de educadores, e não tinha  nenhuma intenção inicial de ser distribuído para os estudantes. Após muita agitação social, originada por setores conservadores e infelizmente por nossa sociedade brasileira majoritariamente ainda ser uma sociedade machista e LGBTfobica, o programa infelizmente não chegou a ser colocado em prática.

 Mas como ninguém é obrigado a nada cá estou eu, estudante de licenciatura apreciando esse polemizado material, buscando aprimorar minha formação como futuro educador. Será que de fato o tal material poderia ser denominado como “Kit Gay”? Tem “mamadeira de piroca”? E o livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas", do suíço Phillipe Chappuis, será que estava na lista dos materiais didáticos previstos no projeto?

Para isso vamos entender o que é o Kit Escola sem Homofobia e o que de fato compõe ele. O kit “Escola Sem Homofobia” (não kit gay) não é nem de perto o que a tia do grupo do “zap zap” falou, nem o que políticos conservadores propagaram na mídia. Qualquer pessoa que tiver um pouco de paciência para destrinchar o material vai ver que nele não existe nenhuma “mamadeira de piroca” e que nem sequer poderia ser chamado de “Kit Gay”, por se tratar de um material que aborda temas mais amplos, apresentando questões de gênero e sexualidade. O  livro "Aparelho Sexual e Cia - Um guia inusitado para crianças descoladas", do suíço Phillipe Chappuis, diferente do que foi propagado pelo atual Presidente da República (aquele que não se deve falar o nome), nunca fez parte do projeto “Escola Sem Homofobia”, essa e outras notícias falsas pressionaram o governo para que suspendesse o projeto na época. 

Mas, caso haja um eventual retorno, minha primeira sugestão seria a mudança do nome do projeto, isso porque após analisar o caderno e os vídeos propostos no material vi que o kit abrange muito mais que a discussão da homofobia em si, ele aponta caminhos para que o educador leve para a sala de aula discussões de gênero e sexualidade, abordando as diferenças entre homens e mulheres, o que são as pessoas transgeneros, debates sobre a violência a LGBTQ+ no ambiente escolar e propostas para que o corpo escolar tome medidas para combater essas violências no ambiente escolar, por isso acredito que o nome do projeto deveria se dá a partir da abrangência que o material apresenta.

Os itens que tive o privilégio de analisar foi uma caderneta disponível no site do Nova Escola, e também pude ver dois dos três curta metragens que estavam inclusos no kit, um filme de 25 minutos chamado "Boneca na mochila" e outro audiovisual que engloba três histórias o “Probabilidade”, “Torpedo”"Encontrando Bianca", além desses também tinha uma animação chamada “Medo de que”, esse curta não foi possível apreciar pois havia sido deletado do youtube. 

Primeiro ao ler a apresentação vemos que houve um esforço dos autores em dizer a intenção do material  quando explicam que o projeto Escola sem Homofobia tem como objetivo “contribuir para a implementação e a efetivação de ações que promovam ambientes políticos e sociais favoráveis à garantia dos direitos humanos e da respeitabilidade das orientações sexuais e identidade de gênero no âmbito escolar brasileiro”, infelizmente muitos dos que criticaram sequer leram o material e não tinham ideia do que estava proposto por ele, qualquer pessoa que for ler o material vai entender que o kit se trata do que foi expresso nessa frase supracitada. É um aparato teórico-metodológico que tem como objetivo apresentar soluções para a problemática da LGBTfobia.

Após a apresentação, vem a introdução e os autores novamente discorrem sobre os objetivos do material e apontam a metodologia aplicada na construção do mesmo e ainda assim, mesmo que com todo um repertório de pesquisa o material foi questionado inúmeras vezes pelas bancadas conservadoras no Congresso Nacional. Após isso há um resumo de tudo o que está previsto no kit que é composto de um caderno, uma série de seis boletins, um cartaz, um cartão de apresentação para os gestores e educadores e três vídeos (sem mamadeira de piroca). Nesse resumo do material é interessante apontar que houve uma preocupação de apresentar a sinopse de cada um dos audiovisuais com a classificação indicativa de cada um deles, mesmo esse material não tendo sido feito para os estudantes, ele poderia servir (se o educador assim julgar) para o uso em sala de aula.

Todo o material é muito interessante, mas acredito que seria importante uma revisão para atualização dele, em alguns pontos. A princípio sobre os vídeos que tive oportunidade de assistir alguns me agradaram muito como o “Torpedo” e  "Encontrando Bianca" ambos tinham uma linguagem muito bacana que proporciona ao espectador entender as emoções dos personagens, ambos inseridos no contexto escolar, os demais vídeos me agradaram parcialmente, isso porque acredito que talvez seja necessário realizar uma revisão de roteiro dos vídeos "Boneca na mochila" e “Probabilidade”. 

O vídeo Boneca na Mochila se trata da história de uma mãe que foi chamada para a escola do filho pois ele havia sido encontrado com uma boneca, no meio do caminho para a escola dentro do táxi do seu Lair (que por sinal falava parecido com um certo presidente) no rádio do carro ela ouve a situação envolvendo seu filho sendo discutida por diversos especialistas que magicamente apareceram no programa, além de ter uma atuação e roteiro com pegada de novela mexicana em um momento do vídeo acontece a fala de um especialista que se dirige a mãe da criança, afirmando que ela não deveria se preocupar com o filho estar brincando de boneca pois não necessariamente isso representaria ele ser gay, até aí tudo bem, mas a expressão de alívio da personagem após essa informação é algo que me causou uma imensa tristeza e incômodo, fora os comentários feitos pelo personagem Lair que reforçam a imagem de um homem hetero machista que já vemos cotidianamente na sociedade e na mídia. Fora que os personagens passam praticamente 23 minutos tendo comportamento LGBTfobicos e nos 2 minutos finais eles meio que buscam se redimir, gastar um tempo imenso desse para expor falas desnecessárias e violentas para depois fingir que magicamente tudo muda no final, no meu ponto de vista não é interessante, o que tem de interessante nesse vídeo é algumas falas dos especialistas, pois servem para desmistificar tabus que existem na sociedade. No vídeo “Probabilidade” que é abordado uma história envolvendo adolescentes que estão na idade de descoberta sexual, o ponto mais importante que foi abordado é a bissexualidade, algo que até para pessoas inseridas na comunidade LGBTQ+ é ainda um tabu, o único problema que encontrei foi na fala animada do narrador ao dizer que o personagem Leonardo teria uma “vantagem” de 50% mais chances de ter um relacionamento, por se relacionar com homens e mulheres, apontar o fato de uma pessoa bissexual se relacionar com pessoas de ambós os sexos como uma “vantagem” dá a entender que quem não se encaixa no universo de bissexuais sejam pessoas em desvangem, podendo reforçar ideias de que existe uma sexualidade melhor que a outra, o que não cabe em um material como esse.

Retornando ao caderno encontramos três capítulos, sendo o primeiro “Desfazendo a confusão”, o segundo “Retratos da homofobia na escola” e o terceiro “A diversidade sexual na escola”, mais dois anexos voltados para sugerir como trabalhar com os vídeos e o cartaz. Os capítulos apresentam um um repertório teórico-metodológico que vai auxiliar o educador a compreender mais sobre os temas e também como trabalhar as temáticas com seus estudantes.

No capítulo “Desfazendo a confusão” é proposto uma desconstrução do que é compreendido sobre gênero e orientação sexual, os autores tentam desmistificar as questões de gênero expõem com dados as desigualdades existentes entre homens e mulheres, aponta para problemática da diferença de gênero no cotidiano da escola, mostrando que isso ocorre entre estudantes, docentes e colaboradores e também questiona sobre o papel da escola. No capítulo podemos ver piadas e brincadeiras que devem ser refletidas por toda a comunidade escolar, frases que são reforçadas cotidianamente no ambiente escolar como “meninos jogam futebol e meninas vôlei.", frases como essa acabam definindo que meninos e meninas devem ter aprendizados diferentes e posturas diferentes na escola e isso reflete na sociedade. 

 “Eu não podia jogar porque eram as meninas que jogavam vôlei; os meninos tinham de jogar futebol. Então eles me diziam: ‘Aí, é viado! É bicha!’ Desde a 5.ª até a 8.ª série, isso era direto.” 


O capítulo também explica sobre a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual, o que na maioria das vezes é confundido por muitas pessoas que acreditam que, pro exemplo, que um homem trans é o mesmo que uma mulher cis lesbica quando na verdade uma relação de um homem trans com uma mulher cis nada mais é que uma relação heterosexual e a duvida as vezes pode fica ainda maior quando por exemplo encontramos uma situação de um transgenero que é homossexual, como no caso da novela “Força do Querer” da Gloria Pires, em que o personagem Ivan e um homem trans é atraido por um outro rapaz cisgenero, o que para algumas pessoas como minha avó de 65 anos é algo estranho e gera questionamentos. Esses questionamentos surgem porque foi criado uma caixinha imaginária em que é apresentada para todo mundo em vários espaços sociais (casa, escola, espaços religiosos e outros) que se a pessoa foge de um determinado padrão de homem e mulher estipulado pela sociedade essa pessoa obrigatoriamente é “bicha” ou “sapatão” ignorando sua identidade de gênero e sua orientação sexual. Por isso os vídeos apresentados no material (mesmo que alguns precisando de revisão) são importantes, para justamente desmistificar essa ideia de que todo mundo deve seguir uma espécie de roteiro, e que nesse roteiro tem os arquétipos obrigatórios para que alguém seja isso ou aquilo.

No primeiro capítulo o que eu chamo atenção para uma correção é na proposta de dinâmica sugerida, na primeira etapa no item 3 é proposto que deja feita a divisão da turma “em pares do mesmo sexo” e logo no começo do capitulo um fragmento retirado do jornal O Estado do Paraná (2001) que diz “A fila da direita é das meninas e a da esquerda é dos meninos. Muita gente já passou por essa divisão na escola. A diferenciação por sexo começa desde cedo e contribui para uma divisão ou exclusão de grupos que pode durar a vida toda.”, ou seja realizar essa dinamica dividindo os alunos por sexo seria novamente uma forma de reforçar a separação deles. Por coincidência no período que atuei no PIBID, eu realizei essa dinâmica similar a proposta, invés de dividir por duplas do mesmo sexo, pedi para que os estudantes fizessem um semi-circulo e que quem quisesse falasse uma frase que supostamente definiria homem e mulher. E nisso os estudantes foram apresentando essas definições e no fim perguntei para cada gênero o que ali não representava eles. Ainda busquei falar com um referencial histórico sobre comportamentos que antes definiam os papéis de homens e mulheres que hoje não são mais aceitos. E apresentei um vídeo da drag Rita Von Hunty, que é genialmente feito pelo professor doutor Guilherme Terreri, onde ela também apresenta esse aspecto histórico do que é o gênero e como ele não é definido apenas por um órgão genital. 

No segundo capítulo “Retratos da homofobia na escola” o capítulo mostra como a LGBTfobia se manifesta no cotidiano do ambiente escolar, Como isso se expressa por por meio da construção de estereótipos e do silêncio que ocorre diante de situações de violência contra LGBTQ+. Para defender essa análise, o material apresenta pesquisas que evidenciam que há uma cultura homofóbica nas escolas. 

Nos distintos cantos do Brasil, essa violência vai ocorrer de um modo diferente,  dependendo principalmente da cultura escolar local. Como é algo velado, e não pode ser visto na superfície da organização nem nas diretrizes e normas do sistema educacional, muitos não encaram e acreditam que é algo inexistente. Só que com um olhar mais atento é possível perceber que, apesar de implícito, esses dispositivos pedagógicos de gênero acabam atuando fortemente no currículo,nos costumes, nas imagens e na relação entre os atores envolvidos na comunidade escolar. Por vezes, isso ocorre nas representações feitas das famílias em livros didáticos, onde quase sempre vemos unicamente famílias heterosexuais sendo representadas, por exemplo.

 Ainda no segundo capítulo tem um subtítulo “A homofobia na escola: o que dizem algumas pesquisas” que em especial apresenta dados relevantes sobre como anda o pensamento da comunidade escolar em relação a gênero e seuxalidade, saber uma pesquisa feita pela UNESCO, publicada no ano de 2004 (o que reforça a necessidade de atualizar o material), realizada em 241 escolas públicas e privadas de 14 capitais brasileiras, cerca de 25% dos estudantes afirmaram que não gostariam de ter colegas homossessuais, esse dado ficam mais alarmantes quando abaixo vemos outra pesquisa que diz que, 93,5% das pessoas entrevistadas têm algum nível de preconceito com relação a gênero e  87,3% das pessoas entrevistadas têm algum nível de preconceito com relação à orientação sexual. O que reforça a necessidade da discussão do tema no ambiente escolar.

No terceiro capítulo “A diversidade sexual na escola” o caderno apresenta propostas de atividades para ajudar gestores e docentes como a incluir o combate à homofobia na elaboração de seus Projetos Político-Pedagógico (PPPs). A construção desses PPPs, que deve ser um processo coletivo e democratico, norteado pela escuta de todas as vozes envolvidas, é preciso mostrar aos pais, docentes, colaboradores e estudantes o quão importante é incluir o debate de gênero e sexualidade na escola. E o capítulo segue apresentando sugestões e  caminhos para uma escola sem LGBTfobia.

Nas considerações finais, o material reforça novamente o quão importante é a formação de educadores sobre o eixo temático gênero e sexualidade para que situações de violência a LGBTQ+ sejam evitadas. Ninguém nasce odiando LGBTs, as pessoas são educadas a odiar e no campo da educação é que devemos combater esse mal que torna nosso país o que mais mata homossexuais e transgeneros.